Passo 3 - A Eternidade e a Mordomia

Escrito em 28/05/2022
Edimilson B.da Conceição


O JULGAMENTO ETERNO

Texto básico:  (Rm 2:5-11).

Chegamos agora ao fundamento final de nossa fé e essencial para avançarmos rumo à maturidade. Muitos pessoas tem medo deste assunto por causa de suas incertezas com respeito a que vai lhes acontecer após a morte.

A morte não é o fim, mas o começo daquilo que optamos como vida aqui na terra. Durante esta vida aqui na terra iremos escolher como vamos passar a eternidade a fora.

O verbo julgar significa separar, fazer uma distinção entre, exercitar juízo, calcular, chamar para considerar, condenar e ser trazido para prestar contas.

Porque devemos ensinar sobre juízo eterno?

  • Porque deveríamos ser agradecidos – Rm 5:8-9
  • Para vivermos no temor de Deus – Mt 10:28
  • Mover-nos em intercessão pelo perdido, devido ao terror de morrer sem Cristo – Rm 6:23
  • Porque deveríamos apresentar o Evangelho como ele é – Rm 1:16-20

Porque deve haver juízo?

  • Por causa do pecado – Rm 2:12
  • Por causa da perversidade – 2Pe 3:7
  • Por causa da injustiça – 2Pe 2:9
  • Por causa da desobediência – Jd 6
  • Por causa da incredulidade – Jo 3:18
  • Por causa das obras malignas – Jo 3:19
  • Como a ira de Deus é revelada?
  • Na consciência do homem.
  • Na história (Éden, dilúvio, Babel, Sodoma e Gomorra).
  • Na universalidade da morte.
  • Nas conseqüências do pecado. O homem colhe aquilo que ele semeia. Gl 6:7
  • Na maior manifestação, ocorrida no calvário. Jesus pagou um alto preço para satisfazer a ira de Deus. “Aquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós, para que nele fôssemos feitos justiça de Deus”.

O que é juízo eterno?

  • É ser lançado no fogo eterno do inferno – Mt 18:8-9.
  • É estar na companhia do diabo e dos anjos que o acompanham – Mt 25:41
  • É o castigo eterno – Mt 25:46
  • É a escuridão eterna, onde haverá choro e ranger de dentes – Mt 25:30
  • É vergonha e desprezo perpétuos – Dn 12:2
  • É a segunda morte – Ap 20:14-15
  • É a separação eterna de Deus – Mt 25:41 / 2Ts 1:9

Quais são os princípios que governam o juízo de Deus?

  • A medida de luz ou verdade revelada (Mt 10.14-15; Mt 12.41).
  • Todo conhecimento de Deus (Jo 8.15-16; Ap 20.12,15; Rm 2.2).
  • Palavra de Deus (Jo 12.48-50). 
  • A responsabilidade pessoal (Rm 14.10-12). 
  • A conduta pessoal (2 Co 5.10; Rm 2.5-6; 1 Pe 1.17; Ap 20.12). 
  • A imparcialidade divina (1 Pe 1.17). 
  • O tratamento dado aos filhos de Deus (Mt 25.31-46; Mt 12.50; 2 Ts 1.5-10).
  • A lei (Rm 2.12). 
  • Retidão e justiça (Sl 9.8; Sl 96.13; At 17.31; Rm 2.5; 2 Tm 4.8;  Ap 19.11).
  • Motivos e pensamentos (1 Co 4.5; Rm 2.16). 
  • O evangelho (2 Ts 1.8). 

1. “Ao homem está destinado morrer uma só vez e depois disso enfrentar o juízo” (Hb 9.27). 

2. Deus é santo e não pode mentir. Dentro dEle não há nenhuma sombra de mudança. Ele não tem alternativa, senão ser verdadeiro por causa de sua natureza e caráter. Sendo assim, o pecado e a rebelião do homem contra Deus devem ser julgados (Tg 1.17; Nm 23.19). 

3. O justo em Deus irá para um lugar onde a morte e as maldições foram destruídas. Ali, ele viverá para sempre com Jesus. 

4. Aqueles que não aceitam Jesus como caminho para Deus, irão para o castigo eterno. 

MORDOMIA CRISTÃ

Textos Básicos: (Ml. 3.7-12).

Mordomia é a prática de dedicar, sistemática e proporcionalmente, o tempo, as habilidades e as possessões materiais, baseados na convicção de que nos foram dados por Deus, para serem usados no seu serviço, em benefício do seu Reino. É uma sociedade divina‑humana, onde Deus é sócio principal. É um modo de viver,  reconhecendo Deus como possuidor de nossa pessoa e possessões, consagrando-as à promoção do Reino de Cristo neste mundo.

Qual a diferença entre posse e mordomia?

Posse - Deus é o possuidor (dono, senhor) de todas as coisas (Gn 14.19,22; Sl 24.1; 50.1-12; 68.19; 89.11; Ag 2.8).

Mordomia - Não somos donos de nada; somos apenas mordomos responsáveis, que devem prestar contas das coisas que nos foram confiadas (Mt 25.14-30; Lc 19.11 -26).

(mordomo = é aquele que administra casa ou estabelecimento de outrem, alguém)

1. Quais os requisitos de um bom mordomo?

  • Fidelidade (1 Co 4.1,2).
  • Disposto a receber ensino (Sl 27.11).
  • Desejo de ministrar (servir) a pessoas (Rm 12.10-13).
  • Um coração de servo(Gl 5.13).
  • Disposição para dar (Lc 6.38)

2. Mordomia das finanças.

Estabelecido o princípio fundamental de que Deus é o DONO de todas as coisas, e de que nós somos mordomos que devem prestar contas de tudo que Ele nos tem dado, consideremos o que devemos fazer com o que Ele nos dá.

a. O que diz o Novo Testamento a respeito de finanças?

Os Evangelhos contêm mais advertências contra o mau uso do dinheiro do que contra qualquer outro assunto. Um de cada quatro versículos em Mateus, Marcos e Lucas tratam acerca do dinheiro.

Um em cada seis versículos do Novo Testamento tratam ou fazem alguma referência sobre o dinheiro. Quase 50% das parábolas de Jesus fazem alguma referência sobre o dinheiro, especialmente advertências contra a cobiça.

b. Que advertência nos dá o Novo Testamento a respeito do dinheiro?

Em si mesmo, o dinheiro não é mau: não é moral, nem imoral. O AMOR ao dinheiro é que é a raiz de todos os males (1 Tm 6.7‑10).

c. Qual o ensino das Escrituras a respeito de dízimos e ofertas?

Devemos trazer nossos dízimos e ofertas à Casa do Tesouro de Deus (Ml 3.7‑12). A Casa do Tesouro é o lugar onde o povo de Deus é alimentado.

d. O dízimo é para os nossos dias

Tanto o Velho como o Novo Testamentos confirmam a verdade que os crentes devem dar o dízimo (uma décima parte) de suas rendas.

  1. O dízimo antes da lei - Abraão deu o dízimo (Gn 14.18‑20). Jacó compromete-se a dar o dízimo (Gn 28.22).
  2. Dízimo sob a lei - Israel, aliança mosaica (Lv27.30‑33; Nm 18.20-24; 25‑32).
  3. Dízimo sob a graça - Jesus confirmou o dízimo. O dízimo já existia antes da lei (Mt 23.23; Lc 11.42; 18.12; Hb 7.1‑21).

Deus determinou o dízimo (10%) como um critério de referência mínima, por causa da dureza de nossos corações, pois antes disso Ele nos diz que a Ele tudo pertence (Sl 24.1) e que a nós compete a responsabilidade e o privilégio de sermos mordomos de tudo o que temos e somos.

A pessoa que não entrega os dízimos, nem oferta, está roubando a Deus. O dízimo já pertence a Deus. A pessoa que só devolve os dízimos e não dá ofertas, não está dando nada a Deus. Deus está dizendo: “Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas. Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, vós, a nação toda. Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e provai‑me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós bênção sem medida” (Ml 3.8‑10).

Aplicação

PORQUE DEVO ENTREGAR O MEU DÍZIMO?

  1. Porque Deus ordena;
  2. Porque Jesus era dizimista;
  3. O Dizimo me lembra que tudo o que tenho me foi dado por Deus;
  4. O dízimo expressa minha gratidão a Deus;
  5. Deixar de entregar é roubar a Deus;
  6. O dízimo libera benção sem medida da parte de Deus;
  7. O dízimo é proteção contra o diabo;